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Bolsa cai no fim do dia e dólar fecha a R$2,346
Fluxo cambial de fevereiro está positivo em US$796 milhões.
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) tentou resistir e chegou a subir 2,58%, mas acabou cedendo ao noticiário negativo da economia americana. O Índice Bovespa (Ibovespa) fechou o dia em queda de 0,13%, aos 38.180 pontos. Em Nova York, o índice Dow Jones caiu 1,22% e o eletrônico Nasdaq, 2,38%. Os negócios no câmbio terminaram antes da piora do ânimo e o dólar fechou em queda de 1,22%, a R$2,346.
A Bolsa foi puxada pelas ações da Vale e da Petrobras, que subiram com a recuperação das matérias-primas. As ações ordinárias (ON, com direito a voto) da mineradora chegaram a subir 4,43%, mas fecharam na cotação da véspera. Já as da estatal subiram até 4,96%, mas fecharam com alta de apenas 0,77%.
- Agora, uma queda ou uma alta de US$2 no petróleo representa variação de quase 5%. Quando o barril estava a US$140, isso seria pouco mais de 1% - disse um analista.
Entre as notícias negativas, a venda de casas novas de janeiro nos EUA caiu 10%, contra uma expectativa de redução de 2,1%.
Em fevereiro, até dia 20, o Brasil recebeu mais dólares do que remeteu para o exterior. Segundo o Banco Central (BC), o fluxo cambial - entrada e saída de moeda estrangeira do país - ficou positivo em US$796 milhões, devido ao resultado da conta comercial, de superávit de US$2,429 bilhões. O número é quase o dobro de igual período de 2008: US$1,276 bilhões.
Entre os dias 10 e 20, o fluxo cambial das importações somou US$6,235 bilhões, 18% menos do que um ano antes. As exportações mantiveram o ritmo, com US$8,664 bilhões. Já os investidores deixaram o mercado nacional até a semana passada, com saldo negativo de US$1,633 bilhão. Por essa conta - que inclui operações internacionais com ações, títulos e remessas de lucros e dividendos, entre outros -, as compras somaram US$14,1 bilhões e as vendas, US$15,7 bilhões. No ano, o fluxo cambial está negativo em US$2,2 bilhões, pouco acima das saídas líquidas no período em 2008, de US$2,053 bilhões.
Ontem a TIM, terceira maior operadora de celular do país, anunciou lucro líquido de R$180 milhões em 2008. O ganho é 164% maior que os R$68 milhões em 2007. No quarto trimestre, o lucro atingiu R$300 milhões, alta de 65,8% sobre o fim de 2007. A base de clientes chegou a 36,4 milhões, avanço de 16,5% em relação a 2007.